O Desemprego e o Comércio Informal

 Não é de se assustar ao ouvir falar das desigualdades do meio de produção capitalista, elas são claramente visíveis, seja entre as diversas nações do mundo ou dentro do próprio Brasil, essas desigualdades nos mostram como o sistema capitalista vigente na sociedade atual é ineficiente e incapaz. Mas nosso interesse em analisar as desigualdades socioeconômicas do meio de produção é verificar e assim justificar a existência do mercado informal, que surge da necessidade daqueles que não se vêem beneficiados pelo sistema ou não conseguem ingressar nele, vendo como única opção de subsistência a prática do comércio informal.

O Vídeo abaixo mostra como o desemprego é o principal fator que motiva as pessoas a praticarem o comércio informal: 

Desemprego levam mulheres ao mercado informal



         A crescente automatização do processo produtivo, redução dos custos de mão-deobra e a flexibilização da economia acarretou o aumento do desemprego no setor secundário. O setor terciário procura absorver parte desse contingente de desempregados.

       O setor secundário, que foi talvez o grande empregador de mão-de-obra durante a maior parte do século XX, encontra-se atualmente num processo de eliminação de força de trabalho humana, num ritmo até mesmo mais acelerado que o setor primário.

Todo país bastante industrializado possui, ou chegou a possuir, um mínimo de 30% de sua população economicamente ativa no setor secundário. Todavia, a maior parte das economias já industrializadas — especialmente os líderes da Terceira Revolução Industrial: Estados Unidos, Japão, Alemanha e outros — vem apresentando, desde os anos 1970, uma rápida diminuição do número de operários. O único setor em que atualmente há um sensível crescimento de empregos e de novas atividades é o terciário, que, estima-se, será o grande empregador, pois os outros dois setores irão ocupar juntos, no máximo, 20% da força de trabalho nos países industrializados. Em virtude da mecanização do campo e da urbanização, a percentagem da população ocupada no setor primário tende a diminuir no mundo inteiro, até atingir uma média de 5% a 6% da população ativa.



          Automação do setor secundário gerou desemprego nesse setor

Novos Empregos e o Desemprego no Setor Terciário

         Pelo fato de muitas de suas atividades exigirem aptidões típicas dos seres humanos e difíceis de serem mecanizadas -tais como criatividade, liderança, iniciativa, resolução de situações imprevistas, inteligência emocional, etc. -, uma parte significativa do setor terciário não tende a esvaziar-se com a automação e robotização, tal como vem ocorrendo com os outros dois setores. Pelo contrário, graças aos avanços recentes na globalização e na revolução técnico-científica, uma série de novas atividades ou empregos está surgindo no setor terciário: novos tipos de comércio, expansão do turismo, da informática, das telecomunicações, das pesquisas científicas e tecnológicas, etc.

1 comentários:

A geografia está no Islamismo 3 de julho de 2011 às 19:12  

Nos últimos anos, a falta de qualificação profissional tem sido um fator crucial para centenas de trabalhadores que, por não terem oportunidade ou condições financeiras, acabam estagnados no tempo, não conseguindo acompanhar as tendências do mercado que se torna mais exigente a cada dia.

O comércio informal foi a única saída para driblar o desemprego e a situação não é fácil...Acordar cedo para montar sua barraca correndo o risco de sofrer assalto. Imaginem só as pessoas correndo por causa da chuva. Pensem então naquela pessoa que está trabalhando e tem que, rapidamente, tirar seu ganha pão de seu “estabelecimento” para não sofrer prejuízos. Tudo isso vale para sustentar sua família e manter-se digno.

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